sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

humildade.com

Alguém dizia outro dia que a humildade não era necessária para nada. Que ninguém era bom naquilo que fazia à conta dessa católica característica e sei que é verdade, pois muitas vezes, a autoconfiança nas próprias capacidades, a noção de que se é bom a valer naquilo que se faz, é uma gasolina com aditivo para continuar a fazer-se melhor.
E, verdade seja dita, prefiro um bom vaidoso a um falso humilde.
Estes são os factos e as constatações.
Mas nada disto impede que os vaidosos e apaixonados pela sua imagem e desempenho, apesar de viverem num idílio permanente consigo próprios, sejam dez vezes mais irritantes para o resto do mundo.

4 comentários:

gralha disse...

Continuo a acreditar que auto-confiança não tem de implicar fanfarronice. Aliás, alguém que acredita em si próprio tem de ter noção das suas limitações - senão não se trata de confiança mas de gabarolice oca.

Naná disse...

A falsa modéstia também sempre me incomodou um bocadinho... podemos ser bons nalguma coisa, mas não é preciso andar a esfregar isso nos demais...

dona da mota disse...

Tens tanta razão, mulher, tanta gente cheia de HuMidade, húmidas por se verem tanto ao espelho. Entristece-me mais ver pessoas apagadas das suas próprias vidas, a babarem com as vidas auto-contadas-exaltadas dos outros.

Dulce disse...

Eu gosto da humildade, gosto muito. Quando ela convive com o reconhecimento do nosso próprio valor. Uma coisa não impede a outra.