segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Família

Tive mais de 20 pessoas cá em casa a passar o Natal e depois das resmunguices, da desarrumação, da confusão de papéis de embrulho espalhados, das crianças aos gritos numa correria desenfreada, do vinho entornado no chão. Consegui um momento para me sentar e olhar para a nossa família. Longe de ser perfeita, cheia de pessoas normais com os seus defeitos, as suas neuras, os seus conflitos. Mas era a nossa família, minha e do Hugo, ali toda junta a partilhar conversas, afectos. E senti-me cheia, não só de doces e de vinho , mas de amor, de muito amor.
E pensei, meu Deus se isto não é felicidade, então não sei o que é que possa ser.
Claro que este sentimento desapareceu no momento em que entrei na cozinha para começar a arrumar. Mas a felicidade é feita de momentos, apenas momentos e eu tive o meu momento neste Natal.

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