Espero que consigas encontrar aqui os teus postais e sorrias, tal como eu sorrio sempre que encontro um bocadinho da tua história na minha caixa do correio.
O postal de hoje tocou-me mais do que os outros, pois fala de uma coisa que tenho alimentado e feito crescer, qual gravidez mental em estado embrionário. O teu postal fala de escrita e escrita, Silvina, é o que me faz viver (além das outras coisas importantes, claro, como amor e oxigénio:))
Tenho andado arredada do mundo das letras, pois aguardo uma resposta de uma editora, que me acendeu uma pequenina luz. Eu quero muito acreditar nessa luz, mas infelizmente, não tem sido fácil e a esperança não vive apenas de nós. É também alimentada por todos os que poderão ajudar-nos a concretizar os nossos sonhos.
Sabes que comentei com a Melissa (podes perguntar-lhe e tudo) que gostaria muito de escrever sobre ti. Por isso, o teu postal hoje encheu-me daquela estúpida esperança dos sinais, do destino, das almas que se cruzam com propósitos. O teu postal hoje disse-me que talvez seja possível escrever sem esperar pela esperança dos outros. Talvez seja possível começarmos qualquer coisa, mesmo sem termos terminado outra. Apesar de ser contra tudo aquilo que sou, pois fico presa a projectos por terminar, só conseguindo avançar quando uma porta se fecha e, ultimamente, as portas andam todas encostadas...
Se quiseres escrever sobre ti, tens-me aqui para o que for preciso. Se me quiseres a escrever sobre ti, aproveita este par de mãos, que estará sempre aqui por ti, com toda a emoção dos lamechas de espírito.
Obrigada por tudo
Maioridade
Há 4 dias
11 comentários:
transmimento de pensação.
(e vocês emocionam-me, apesar da quantidade obscena de coelhinhos cor-de-rosa no painel da Cê)
Em defesa do meu bom nome e filha da putice entranhada, a maior parte dos postais neste painel, foi enviado para mis hijos.
Escreve. Não há regras nem sinais para estas coisas, só vontade, conteúdo e dedicação. É assim tão simples.
Continua a escrever e a ter esperança. Espero sinceramente que tenhas sorte, porque jeito tens com fartura. Gosto imenso do que escreves e da maneira como o fazes.
Sigo o teu blog não há muito tempo e tem sido uma muito agradável experiência. Muitos parabéns!! :)
Élia
gralha, deveria ser assim, claro, mas eu sou uma pessoa um bocadinho perturbada do sistema. Gostava tanto de conseguir editar a minha história, caraças. É como se estivesse presa.
EIMV, obrigada, mas não tem sido nada fácil. Acho que tenho que fazer nome primeiro. Ir à Casa dos Segrdos, ou coisa que o valha. O jeito para a escrita é absolutamente secundário.
Ana C. e Silvina, escrevam as duas ou em separado, espero um dia poder ser sortuda ao ponto de ler as vossas histórias impressas!
O teu nome Ana C. já está feito na praça, pelo menos para todos os que aqui retornam!
Ana, eu diria que é preciso conhecer as pessoas certas. Conheço um zé ninguém que não te chega aos calcanhares e tem um livro (da treta) editado, só porque tem uma grande amiga numa editora.
E não participou na casa dos segredos!!
Ana C. e Silvina: sou a Sandra e leio os vossos blogues com uma assiduidade quase britânica. De vez em quando deixo comentários nos vossos posts mas há uns dias, ganhei coragem e enviei um mail à Fantástica Silvina. Só posso acreditar que as palavras que aqui acabei de ler, estejam a ir ao encontro do que expressei, com alguns elequentes argumentos, nesse dito email. Força para ambas. Acredito muito(tanto!)que o projecto tem "pernas (e de que maneira!) para andar".
Os meus postais não são os da bonecada cor-de-rosa! :P
Eu disperso-me, e posso começar mil projectos ao mesmo tempo... que depois nunca dão em nada.
Quanto à esperança, eu acredito que é sempre possível. E portanto vamos por ai fora abrir portas encalhadas e fazer o que gostamos. O resto não interessa.
Bisous lamechas*
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