domingo, 14 de novembro de 2010

Amigas de Uma Vida Inteira pela primeira vez

Conhecia-vos já das letras, dos desabafos, dos telefonemas em horas de aperto e de felicidade. Conhecia-vos por dentro, pelo que pensam, pelo que escrevem, pelo que querem mostrar, pelo que não desejam mostrar.
Conhecia-vos daqui e vocês a mim, mas nunca vos tinha escutado ao vivo, sentido o riso que se propaga no ar, a empatia que se sente só quando se olha.
Vieram de Braga e de Coimbra só para estarem com três patetas que vos queriam ver e foi bom.
Bom é pouco, foi como se nos conhecêssemos de uma vida inteira e como se não houvesse trinta e tal anos de histórias por completar, por saber, por entender.
Mal imaginava eu que aos 35 anos de idade ainda ia a tempo de conhecer pela primeira vez amigas de infância e de voltar a sentir de uma maneira tão pura, a cumplicidade no feminino, a conversa séria seguida de risadas, as histórias do passado que não vivemos juntas, comprimidas para que passássemos a sabê-las.
Porque é que moram tão longe quando vos sinto tão perto meninas?
Obrigada por terem vindo :)

10 comentários:

Melissa disse...

Adoro fazer novas amizades de infância!

Anónimo disse...

*jealous*

Joanissima disse...

Tenho uma vida terrivelmente monótona. Eu, caço galinhas e os homens, caçam-me a mim. As galinhas são todas iguais umas às outras e os homens são todos iguais uns aos outros. Por isso, às vezes, aborreço-me um bocado.
Mas, se tu me cativares, a minha vida fica cheia de sol. Fico a conhecer uns passos diferentes de todos os outros passos. Os outros passos fazem-me fugir para debaixo da terra. Os teus hão-de chamar-me para fora da toca, como uma música.
E depois... olha! Estás a ver, ali adiante, aqueles campos de trigo? Eu não como pão e, por isso, o trigo não me serve de nada. Os campos de trigo não me fazem lembrar de nada. E é uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então, quando tu me cativares, vai ser maravilhoso! Como o trigo é dourado, há-de fazer-me lembrar de ti. E hei-de gostar do barulho do vento a bater no trigo...

Nisto da Amizade, não há mesmo Longe nem Distância. Não há Tempo nem Espaço.
Há pessoas que são assim, de sempre e outras há que são para sempre. Quando temos a imensa felicidade de condensar numa pessoa só, uma pessoa de sempre e de para sempre, então encontrámos um Amigo para a vida toda.

Obrigada.
É que, sabes? Eu cheguei à uma, mas às onze já tinha começado a ser feliz.

Irina A. disse...

Amei tudo, amo gente com um coração grande :)
Bem que elas podiam vir morar para junto de nós :(

Ana. disse...

Ai que tu vais levar!...
Só posso dizer que vim para casa com o coração cheio!

Foi pouco tempo, ainda há muita coisa para dizer e muitas gargalhadas para dar!

;)

Disse disse...

Já ouvi dizer, já ouvi dizer ....

:))))

cArLos disse...

Excelente!!

... e quem foi de Braga foi daqui perto (!!)

Dulce disse...

É o que a net tem de melhor, eu acho... dar-nos a conhecer novos amigos de sempre.

rosaamarela disse...

Tenho boas noticias para ti, bom bom é depois dos 50, voltar com as amigas do Liceu, a fazer excursões, falar e rir às gargalhadas sobre as histórias dos namoricos de "entonces" que tanto nos faziam sofrer, ir ao Teatro, ir de compras e sentir que na realidade nunca deixámos de ser amigas.

MARIA MARIQUITAS disse...

Fiquei cheia de ciúmes!!!!

Mas devia ter sido o máximo, caraças!!!

Beijinhos a todas!

PS- e fotos? nada?