terça-feira, 22 de junho de 2010

The Sex, The City and Shoes

Tive uma epifania, tardia bem sei, mas percebi finalmente o porquê do fetiche Manolos, Jimmy choo, Louboutin, Pradas e enfim, tudo o que soe a designer de chulé Nova Iorquino e que ocupa tanto espaço nos cérebros femininos dos nossos tempos.
Uma das minhas irmãs mais novas perguntava-me outro dia se eu gostava da série Sexo e a Cidade, é que ela via agora tudo de uma assentada pela net, ao que lhe respondi que costumava ver todos os episódios lá muito atrás no tempo e que sim, que gostava, principalmente da Samantha.
Comecei então a reparar que de cada vez que estava com ela a miúda trazia um par de sapatos diferente, cada um mais alto e destrambelhado que o outro. Daí a começar a escrever a suspirar pelas marcas acima referidas foi um passo pequeno, do tamanho de um salto raso.
Conclusão: A série O Sexo e a Cidade é perigosa, transforma miúdas alfacinhas em Nova Iorquinas, sem lhes ensinar que a calçada portuguesa não foi concebida a pensar nos Louboutin e faz da Sarah Jessica Parker uma diva da moda que todo o mulherio quer seguir, quando na realidade, tem esta grande pedra no sapato. Chiça que até eu tinha mais estilo nos anos 80...

5 comentários:

Melissa disse...

e quando é que NÓS vamos ver, hein? LULUZINHAS CINÉFILAS AO ATAQUE AIÔÔ

Poetic Girl disse...

Realmente que medo! lol... o pior é que se incute mesmo essas ideias de forma inconsciente e depois acaba por se tornar o ponto fucral da vida delas: o aspecto. bjs

Os meus momentos favoritos disse...

Devo ser a única que ainda não o fui ver.
Bjs

I. disse...

Olha que eu via a série e não suspirava pelos sapatitos. Nem no chão de NY conseguia andar com aquilo. E também tinha mais estilo nos anos 80, cruzes. Aqui a gaija tá cuma cara de cavalo ainda mais notória, jasus.

Joanissima disse...

Eu acredito piamente (tenho até um rascunho de post sobre isto) que o SATC, (a série, não tanto os filmes) foi responsável por muitos divorcios.
De repente as mulheres viam o sonho, o deslumbre, a loucura, a puta da liberdade toda e vai de mudar de vida em busca do "amor verdadeiro" como a coisinha e o coisinho tinham na série.
Muito mais do que a doideira pelos sapatos, preocupa-me (quase sociologicamente falando) que esta série tenha toldado tantas coisas. E, se é bom abrir horizontes, melhor ainda é saber distinguir ficção de realidade.
Mas isto digo eu, c'os nervos, que tu sabes que se me sou munto nerbosa!!!!