Adoro mantas de retalhos, talvez por se parecerem tanto com a nossa própria vida.
Cheias de pedaços soltos, de histórias tristes, alegres, sofrimentos, alegrias, paixões, amizades, perdas, ganhos. Tudo o que faz de nós aquilo que somos.
Muitas vezes olho para trás e penso que se não tivesse vivido tão intensamente as coisas boas e as coisas más na minha vida, não teria chegado a crescer.
Só quando olhamos o conjunto, tal como os retalhos todos cosidos, percebemos o sentido de tudo...
9 comentários:
Tenho várias! A minha mãe conseguia identificar quadrado a quadrado, este veio do uniforme da creche do tio Régis, este veio da anágua da vó Chica... uma delícia.
Em resposta: ó pá já me lembrei de várias coisas que ainda não tenho, raios partam bem partidos! Suporte para banheira, faixa pós-parto - é polémica mas c. e andei, vou usar - e pronto, mais nada.
Hmm afinal não falta muita coisa.
A máquina de lavar loiça vai ficar para uma encarnação futura mesmo.
Que texto delicioso, Ana... : )
Um grande beijo
Pena é que, na maior parte das vezes, quando estamos distanciados o suficiente para observar toda a manta, já perdemos alguns pedaços pelo caminho.
Eu não gosto muito de mantas de retalhos mas nunca tinha olhado para elas dessa forma..gostei!! =)
Deixei um desafio para ti no meu blog..passa por lá!
bjinhu
Obrigada Joanissima!
Pois é McSleepy, mas os pedaços perdidos também fazem parte da nossa história. Um sinal para ficarmos atentos e não voltarmos a perder nada de importante.
Antenção Ana. Não falo daquelas mantas de retalhos que parecem um naperon de lã, altamente deprimentes. Falo dos Quilts que vês muito nos Estados Unidos. São verdadeiras obras de arte. Bjs e vou passar no teu blog para ver o desafio!
É, a vida comparada a uma manta de retalho, faz todo o sentido sim, pedaços diferentes, cores diferentes...:-)
Gostei do texto , tb.
:-)
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