Custa assim tanto deitar o rolo do papel higiénico fora quando ele chega ao fim? É que se há coisa que me deprime quando penetro na divisão sanitária do meu chateux é o rolo castanho de cartão solitário no porta-rolos, ou lá como se chama o local onde se pendura o higiénico.
Por isso meu amor se lês estas palavras que te devoto aqui com carinho divide comigo essa tarefa inglória de deitar no lixo o final do papel que nos vale a todos. É que a mulher que te ama como nenhuma te amou, está capaz de fazer a canalização da vizinhança inteira com os rolos que já retirou do coiso.
Ah e não vale deixar apenas uma pequena réstia de folha colada no rolo, na tentativa vã de fazer parecer que ainda há bué papel para a tua bem amada se livrar de substâncias psicotrópicas do seu organismo.
Com amor
Anacê
Maioridade
Há 5 dias
10 comentários:
São todos iguais, filhos, maridos, pais. É tudo o mesmo.Tudo farinha do mesmo saco. Os pequenos não querem saber, porque são pequenos, os grandes, porque têm as mulheres, que geralmente são as designadas para coordenadoras do pelouro da logística, manutenção e aprovisionamento do lar.
É pomposo o cargo, não?
A Mariinha acabou de resumir magistralmente o cargo que ocupas no teu chateaux!
No fundo és quase uma gestora de topo, ainda que seja a gerir o stock do papel higiénico! :)
Pelo sim, pelo não pedia ao Sócrates um bónus. Os gestores de topo, merecem!
Pá, como hei-de dizer isto... curto rolos de papel vazios. Curto, pronto. Ao contrário dos limoeiros, esta não sei explicar.
Acho que é porque quando era pequena fazia uns bonecos com aquilo.
o meu faz isso: deixa lá a ultima folhinha agarrada para fingir que ainda há!
Podem não ser todos iguais, mas que têm acções em que parece que são, ai lá isso têm!
Ahahahaha Adorava ler uma resposta.
É tão engraçado o que escreve, porque revejo a minha vida em muitos textos que escreve, e este é um deles!! Em relação ao papel higienico também me passo quando ele aparece virado para a parede e não para fora. Mas também é raro, pois quase nunca muda o rolo!!!
Desde os tempos de Nietzsche que é consabido que há uma justificação natural para o homem deixar o rolo para a mulher o substituir. É uma forma de inconscientemente deixar a responsabilidade da satisfação das necessidades mais básicas ser tranferida para o sexo feminino e assim combater o estigma de que ele terá que ser o único moralmente obrigado a satisfazer as necessidades básicas do aglomerado familiar.
(Colou? Inventadinha agora mesmo. Achas que alguém cai nesta? Somos assim, caramba...)
:D:D:D:D:D:D:D:D... tou capaz de enviar isto por mail para o meu mais-que-tudo
É de facto interessante como se assemelham!
Mas há mais, por exemplo uma caixa para guardar sacos de plástico os quais ele deixa em cima da tampa da dita...decerto porque acha que para mim é um divertimento abri-la e meter o saco lá dentro!
E só não conto mais porque estou sem pachorra...sabe Deus porquê!!!
A solução é não trocar o rolo vazio. Utilizarmos o novo e voltar a guardar bem guardadinho no armário. Depois é só esperar pela vez dele utilizar o WC e necessitar de limpar qualquer coisinha! ;-)
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