quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O Som da Música

Sempre gostei de coleccionar música. Se alguma canção me vinha ao pensamento podem ter a certeza que o respectivo disco repousava em alguma das minhas prateleiras. Ainda hoje guardo verdadeiras pérolas de memória que ponho a tocar de cada vez que quero recordar o que quer que seja.
Também sempre gostei muito de cinema e das bandas sonoras que dão vida ao filme. Para mim um filme que não tenha atrás de si uma música que nos comova, que nos alegre, que nos atemorize, não está de todo completo.
Presto sempre uma atenção doida à Banda Sonora e colecciono-as há anos. Não há absolutamente nada mais indicado para trabalhar, neste caso em novelas.
Quando escrevo uma cena profundamente romântica, nada melhor do que um disco que me lembre as imagens de um filme profundamente romântico. Já escrevi grandes cenas de amor ao som de Rob Roy, das Pontes de Madisson County, do Encantador de Cavalos, de um filmezinho absolutamente maravilhoso com a Sandra Bullock que retratava os primeiros anos de vida de Emmingway. Acreditem que inspira.
Depois tenho uma paixão antiga, incutida desde cedo pelo meu pai e a qual lhe hei de agradecer para sempre: A música clássica. Tenho um cantinho aqui em casa dedicado a esse estimulador espiritual com um pequeno retrato de Mozart (que trouxe de Salzburgo) a guardá-los bem de perto (aos cd's).
Só tenho pena de não poder escutá-la tão alto como antigamente, pois tenho sempre protestos familiares de cada vez que ponho o volume no máximo para melhor dar ouvidos a uma obra de algum dos meus heróis. Para mim uma ópera, uma música barroca, uma peça de piano, é para ser ouvida no máximo sempre, para sempre...

Um Cantinho Aqui de Casa

21 comentários:

Lia disse...

obrigada por partilhares esse teu cantinho, muito bem guardado, sim senhora!
A mim a musica também me faz sempre companhia, gosto de quase tudo e vou variando conforme o humor.

S.A. disse...

Engraçado que há uns dias descobri uma "banda" de seu nome Secret Garden. Arranjei o album "Earth Songs" e deliro com aquilo. Cada vez q oiço lembra-me sempre bandas sonoras de (grandes) filmes... entendo-te tão bem

Precis Almana disse...

Ainda hoje estive a tarde toda a ouvir em repeat (deu-me para aqui) o Stabat Mater de Vivaldi. Tenho sido (e acho que bem) educada em clássica já em adulta, mas é música que oiço em contextos muito específicos. Curiosamente a Callas - que tens muito - não me atrai.
O meu pai, desde miúda que me lembro de o ver a ouvir jazz.
Eu gosto de muitas coisas diferentes, também como me parece que é o teu caso.
Obrigada pela partilha... arrumadinha :-)

Anónimo disse...

Adorei este cantinho.
A parede casca de ovo, os cd's todos ordenados, o bom gosto musical :)

Miguel disse...

Ouvimos música clássica? Pois mas que bem Dª Ana!! Confesso que não ouço mas que é algo que me intriga e que tenho curiosidade em conhecer! E depois o sucesso que deve ser dizer, numa vernissage por exemplo: "Não é maravilhosa a 5ª Sinfonia?"
UAU!!

Maria disse...

A música faz-me tão bem. E influencia-nos tanto..!

beijinho.

Ana C. disse...

Lia não há nada como mudar a música consoante o nosso estado de espírito...

Ana C. disse...

Ana Sousa não é fantástico ouvirmos aqueles filmes que nos marcaram em música? Não há melhor...

Ana C. disse...

Precis lá está a Callas cantou de tudo (infelizmete pouco Mozart), tinha uma voz incomparavel, não há como negar, mas se calhar não tens ouvido as músicas certas, ou então tens ouvido tudo muito baixinho. Tens que pôr volume máximo ;)

Ana C. disse...

ML tu tens uma costela de decoradora mulher. Adorei a parede casca de ovo ;) Mandámos fazer estas prateleiras à medida e da cor da parede sim senhora. Não é por nada, mas ficaram muito bem.

Ana C. disse...

Miguel Ah Ah Ah Ah Ah é o que eu mais faço nas vernissages, trocar números de sinfonia. Nem é números de telefone, é mesmo de sinfonias e concertos.
Para mim é o único contra da maioria da música clássica, os malditos números, é-me extremamente dificil decorá-los...

Ana C. disse...

Maria ouvi dizer que a música clássica em doses certas estimula os neurónios. Será que é por isso que sou tão estupidamente inteligente? Ah Ah

Sílvia disse...

A música pode ser uma grande companhia sem dúvida nenhuma.E amo de paixão a banda sonora do Fantasma da ópera que já devo ter visto umas 178 vezes e a do Moulin rouge tambem :)

Beijinho****

Maria disse...

Eu quero umas estantes destas, como e onde?

beijos

Unknown disse...

Uma banda sonora fantástica é o do filme O Piano. Tive a sorte de ver este verão o Michael Nyman e ter o meu cd autografado.

Ana C. disse...

Sílvia a música é a nossa grande companheira que nos leva a cada situação da nossa vida...

Ana C. disse...

Maria Manuela AH AH AH AH
Primeiro tens que ter uma coisa chamada nicho aí em tua casa. Ou seja um espaço onde dê para pores as ditas com uma parede de cada lado. Aqui teve a intervenção de um marceneiro e de um pintor. Ou seja mandámos fazer por medida quando nos andavam a pintar a casa e podes crer que ficou mais barato do que comprá-las feitas (tirando as do IKEA claro)

Ana C. disse...

Joana tenho é claro, mas não autografada...

Maria disse...

Mas é madeira certo?

Eu tenho um nicho e cai no erro de mandar fazer em pladur e aquela porra pá não avle nada porque a tinta começou a soltar-se e a agarrar-se toda aos livros.

E o contacto do dito marceneiro, não se arranja?

beijos

Ana C. disse...

Maria Manuela agora é que me lixaste, são de pladur, mas já estão aqui há mais de 2 anos. Será que vão começar a cair? Da-se.

Pepe Legal disse...

A música é ar para respirar. Nada melhor que ir buscas os CDs de teenager, as colecções antigas, as capas partidas, os livretes rasgados ou desaparecidos e alguns CDs riscados. Mas, nada melhor quando a aparelhagem toca a música ouvida, sentida, re-ouvida mil vezes há 15 anos atrás. A música que nos ensinou e que nos acompanhou. A música que nos dá raízes e que, para o bem e para o mal, não nos deixa esquecê-las.