Sei que vou usar frases feitas, lugares comuns e tudo o que já se ouviu mil vezes a propósito do caso da menina russa Alexandra que foi entregue a uma tipa abusadora e alcoólica com a única justificação de ter sido ela quem abriu as pernas para a fazer e para a parir.
Nada como fundamentar uma decisão judicial nestes critérios imutáveis e do princípio do mundo, tão antigos como os calhaus com milhões de anos:
Pariu, logo, é mãe.
Seria realmente maravilhoso que todas as parideiras biológicas defendessem, criassem, educassem, dessem amor às crianças que puseram no mundo, mas tristemente, muitas vezes cabe ao estado defendê-las dos próprios progenitores, quem as deveria guardar e proteger em primeira instância.
A palavra mãe pode sem dúvida definir o melhor e o pior que existe num ser humano. Uma mãe pode ser responsável por uma pessoa feliz e realizada, ou por uma pessoa triste a traumatizada para o resto da vida.
Por essa razão, quando cabe aos tribunais decidir na encruzilhada, nas situações limite, não pode ser esta palavra a definir tudo, como se dizer que é mãe, que deu à luz, fosse atestado bastante para entregar uma vida inocente nas suas mãos.
Grandes diálogos: O Apartamento
Há 3 semanas
7 comentários:
São Pessoas, são Pessoas...
Falta de sensibilidade, amor e coiso.
Eu já estou na fase em que mudo de canal... Essas noticias angustiam-me de uma forma que não sei explicar, revoltam-me e dilaceram-me por dentro.
Era bater nessa gente que toma estas decisões sobre a vida e o futuro dos outros com a mesma leviandade comq ue decide se bebe sumo de laranja ou de maçã.
Pobre garota... : (
os filhos é que sofrem, há gente que devia ser proíbida de parir por decreto! E depois há interpretações da lei (ou a própria lei, nem sei) que me deixam o estômago, e não só, revoltado....
O que me irrita nesta infeliz história é que tiveram em conta leis e regras mas lixaram-se de todo para o que era melhor para a criança, para fazer dela um ser humano feliz e acarinhado.
Sinto uma dor de cada vez que vejo aquela criança e lhe imagino a vida...
Mãe é quem dá amor e educação!
Não é só quem sente as dores do parto e escancara as pernas.
Acho que para ser mae é preciso ter vocação e nem todas as mulheres tem. E as vezes nao tem haver com diheiro ou educaçao, é mesmo da pessoa. Digo isto, porque assisti ao desenrolar de uma situaçao em que a mae só é mae porque teve a criança e ponto final. Pelo menos este caso a justiça esteve bem e acabou por dar a custodia aos avós paternos e o miudo está bem entregue. Só para dar um exemplo, essa mae nao vai ver o filho ao fds (distancia 40 km) porque, diz ela, nao tem dinheiro para a gasolina, mas vai todos os dias para o trabalho de carro, almoça no restaurante e nao há semana nenhuma que nao vista roupa nova.
Enviar um comentário