domingo, 1 de fevereiro de 2009

A Troca


Até que enfim saí da sala de cinema com o copo a transbordar, sendo que o copo engloba o meu coração e quase todos os meus sentidos.
Para mim basta que me digam que é um filme do Clint Eastwood e eu já vou com a certeza quase absoluta de que vou gostar. É um realizador seguro, firme,sensível até ao tutano, calmo, sereno, sem peneiras que consegue passar tudo isso para os seus filmes.
Confesso que me custou a engolir a escolha da actriz, mas depois de a ver tudo fez sentido. Aquele olhar escondido sob a sombra do chapéu, revelava os confins da alma daquela mãe. Ela não precisou de falar muito, pois aquele olhar dizia tudo o que era importante dizer. E o Clint Eastwood percebeu isso.
Depois a música, criada por ele, entra como uma tecla mágica no momento preciso, nem um segundo antes, nem um segundo depois, polvilhando a acção da emoção certa.
Eu sou uma pessoa que gosta, ou que não gosta. Não ando a inventar adornos, nem a criar teorias sobre uma perspectiva que mais ninguém entendeu. E deste filme gostei e chorei.
É um dos que não se esquece...

9 comentários:

Melissa disse...

Arre, que finalmente! :P

Ana C. disse...

Melissa, nem mais. As minhas palavras exactamente :)

Eumesma disse...

Tendo em conta que tb sou uma pessoa como tu, que gosta ou de que não gosta, tenho que ver esse filme (já tá aqui em stand-by...).
Até porque adoro O menino Clint, é como dizes sem peneiras de uma forma simples, sensivel até doer, quase a vida no real..
E o outro, hãaa, já biste??
O Gran Torino..não???
Ah, mas eu já!!!
;-)))
E é fenomenal, mas uma vez. (escreverei sobre ele um dia destas lá nos tasco).

Bjs

Ana C. disse...

Eumesma, já estou a tratar de visionar o Grand Torino no meu lar :) depois digo-te se gostei, mas o mais certo é adorar.

Joanissima disse...

Eu confesso-te que. nos ultimos anos, todos os filmes que envolvem crianças ou mães em sofrimento, me custam muitíssimo a ver. Diz quem me conhece e quem já viu o filme que vou morrer de angustia...
A não ver, portanto. : )

Ana C. disse...

Joaníssima então não vejas mesmo. Realmente há muita angústia de mãe neste filme...

C disse...

Brilhante! Adorei!

Anónimo disse...

Fiquei muito curiosa para ver esse filme. Vou começar já a tratar disso com recurso a uma coisa que não se pode nem deve fazer... a palavra começa em pira e acaba em taria. Pshiiiuuuu, é segredo. :-)

Ana C. disse...

socas... A maior parte dos filmes aqui em casa vê-se com recurso a esse meio :) O que seria de mim sem ele...