Juro que não sei o que se passa comigo, mas de cada vez que escrevo sai-me um palavrão. Estou verbalmente incontinente e suspeito que é por não poder praguejar em voz alta perto da Alice e vá, do António também. É como quando falta a água aqui em casa e me dá para padecer de sede a cada instante.
Apesar de não ter rigorosamente nada contra, nunca tive veia para o palavrão escrito em modo non stop, nem para falar como uma habitante de um bairro problemático algures no mapa citadino, por isso estranho-me.
Se esta maleita andar a afectar mais alguém é favor dizerem-me, a fim de me sentir menos solitária e desprezível. Até lá tentarei desdramatizar e gritar uns dois ou três palavrões por hora pela janela fora a ver se isto vai embora.
Grandes diálogos: O Apartamento
Há 1 mês
11 comentários:
haha será que fui eu? Sou péssima companhia.
Ana C., por alguma razão que desconheço desde há uns tempos a esta parte comecei exactamente a ter o mesmo problema.
Lamento é não ter talvez a mesma capacidade de contenção que tu... eu ponho as culpas no calor...! :)
Não, é uma fase. De vez em quando chega, acho que depois das férias vai melhorar :)
Aos 35 anos deixar-me influenciar por más companhias? Por rufias como tu? Não me faças rir. E depois tu és uma menina a escrever, as tuas letras não formam palavrões.
Naná, tu queres ver que também foi a Melissa? Sacana da gaja!
estou cada vez mais cigana. Mas sim, a escrever sou uma moça.
Eu nunca estive com a Melissa e juro que às vezes até me faço corar a mim própria tal o linguajar!
Para mim dizer palavrões é terapia!
Podes-te sentir normalíssima Anacê!
Eu estou sempre a dizer asneiras aqui por casa, sozinha, quando algo me corre menos bem. Mas é sempre o mesmo palavrão, por acaso ;-)
Também ando a sofrer do mesmo mal. Será a companhia da Melissa? :) A verdade é que nunca ouvi a Melissa dizer um palavrão. Segundo consta, só os diz à porta fechada... hihihi
Com este calor todo, as pessoas ficam muito mais irritadas. Por isso vai de férias que isso passa-te. Vens de lá incapaz de pronunciar, escrever e até pensar em palavrões. Não te garanto é quanto tempo será a duração desse estado de graça.
A miudagem está boa?
Ana C., só para não denegrir mais a Melissinha... é dificil não me habituar a dizer palavrões dos mais cabeludos... mas eu trabalho nas obras e tenho colegas (especialmente os engenheiros) que numa frase de 6 palavras 4 são palavrões... já não há palavrão que me faça corar!
Eu distribuo os palavrões com a mesma generosidade pela palavra escrita e falada, lamento.
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