Acabei de ouvir no telejornal que os especialistas defendem a fantasia do Pai Natal. Os pais devem alimentá-la aos filhos.
E pronto, acabou-se o meu drama. Continuarei a alimentar, até eles, no seu devido timing, perceberem que é rebarbada tanga.
No entanto, faço questão de salvaguardar os Pais Natal dos Shoppings. Tipos suspeitos que recebem criancinhas aterrorizadas no colo. Esses, eles já sabem que são a fingir.
O verdadeiro, aquele que chega de trenó puxado por renas e, de vez em quando aparece aqui em casa com um sino, não anda pelas superfícies comerciais. Tem mais do que fazer.
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8 comentários:
O verdadeiro nunca se deixa ver é o que digo ao meu filho mas confesso que no meio de tanta mentira é dificil às vezes manter a coerencia...
Ai sim?
E porque é que os especialistas dizem que é importante?
Sim, eu acredito que eles devem acreditar em super-heróis, de preferência que sejam os pais.
os meus nunca ligaram ao Pai Natal e para mim seria um bocadinho complicado obrigá-los a acreditar.
os meus acreditam no Pai Natal, naqueles de chocolate que sabem bem nham nham nham.
E acreditam no menino Jesus. Já não é mau.
Não sei como vai ser a partir do ano que vem, por isso, vou ficar na minha :)
Mas, verdade seja dita, ninguém nunca morreu de desgosto por descobrir toda a verdade.
Eu sempre fui contra, mas a fantasia nasceu sem minha interferência e, na realidade, não tive coragem de desmentir e vê-la perder aquele brilho de emoção no olhar e lá fui alimentando.
O que o tal psicólogo dizia é que todas as crianças acabam por descobrir a verdade por elas próprias, naturalmente. Não precisam de ser os pais a dizer: FILHO, O PAI NATAL NÃO EXISTE :)
Mas sim, antigamente era o menino jesus e não havia cá barbudos consumistas, mas enfim. É o que eu digo sempre, engolir sapos faz parte da maternidade.
Sim, sim, sem dúvida. E esse tal psicólogo tem razão. Se os meus acreditassem eu não ia desmonstar esse sonho de certeza. Há sapos muito piores Ana.
Estive quase a acabar com a historia este ano e ele so tem 4 anos!!! plos vistos ainda bem que não o fiz!
Eu sei que este post já é antigo, mas parece que este ano foi moda na blogosfera dizer que é feio e errado fazer as crianças acreditar no Pai Natal. No tempo dos meus pais era o menino Jesus, para mim e o meu irmão foi o Pai Natal e digo, são das memórias mais mágicas que tenho da infância, descer as escadas a correr com o João ver o que o Pai Natal tinha deixado na árvore. Não acho que compense tirar essas memórias de magia em nome da verdade. Há tempo para a verdade, há tempo para crescer.
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