O nível de exigência que temos para com os nossos amigos, está proporcionalmente ligado à nossa própria auto-estima.
Aceitarmos amizades medíocres, carregadas de pequenas decepções, de pequenos arranhões infectados, é aceitarmos que não merecemos melhor.
Grandes diálogos: O Apartamento
Há 3 semanas
13 comentários:
Totalmente de acordo!
Eu acho aquilo que já sabes, que dá para compartimentar. Há os amigos AAA, os AA e aqueles tipo Portugal e Grécia. Perigoso é achar que Portugal e Grécia sejam AAA.
Já desisti há muito tempo de procurar a perfeição moral em cada uma das minhas relações, essa é que a verdade. Procuro em algumas, nas de topo. Quando procurava em todas, era uma pessoa muito solitária, não era divertido.
que post fantastico!
Já o li umas cinco vezes (é de manhã, percebes?) e continuo a achar que esta é uma verdade na qual eu nunca tinha pensado, mas sim, é mesmo isto.
Se eu pensar em mim e nas minhas vivencias, é mesmo mesmo isto.
Já tive amigas que me faziam sentir a filha do motorista, outras que se aproveitavam da minha boa vontade, dos meus apontamentos, do facto de nao beber alcool, e nessa altura eu nao me amava como me amo hoje. Hoje sou MUUUUUUUUUUUITO mais exigente, aceito os defeitos deles e as limitações, claro, afinal sao gente de carne e osso, mas, como costumo dizer, "ou é muito bom ou nao me apetece".
Tornei-me exigente com as pessoas que deixo aproximar e só deixo ficar perto de mim quem me ama. E sim, essa pessoas pdoe ter defeitos e até aleijar-me as vezes, mas o amor tambem tem dessas (pequenas) coisas que normalmente vêm associadas a jantaradas e copos de vinho tinto e a choradeira e a abracinhos bons... : ))
Eu já pensei muito sobre isto e não concordo com a cena de compartimentar amigos. A definição de amizade para mim é demasiado preciosa para incluir amigos assim-assim.
Podemos ter conhecidos, sim. Vários. Mas não entram no meu conceito de amizade. Se são assim-assim não entram.
Agora a amizade em si pode aguentar bem a distância, o pouco contacto. Mas não tolera certas e determinadas merdas.
Nem mais!!! Inspiraste-me a escrever um post (ou a arrotar uma posta, vá!) e é isso exactamente que falo.
Nem vaga nem cretina.
Certa, apenas!
Lídia
Talvez um dia ainda mude o nome dos bois, não sei. Se calhar um dia abro os olhos e vejo: foda-se, estava mesmo a ser otária :)
Ate lá...
E desculpa o palavrão, estou particularmente indisposta neste momento, por uns e outros motivos.
Olha que grande verdade e que eu nc tinha pensado dessa maneira. Realmente... dá que pensar!!!! Sou capaz de concordar a 100% com isto. Até acho que vou "roubar" este post e coloca-lo no meu blog.
Beijinhos
É mesmo isso.
Pensemos em lista A e lista B. Temos de ser A para a nossa lista A. Quando nos sentimos B na nossa lista A, é hora de parar para refletir: talvez estejamos a desperdiçar tempo e energia que podiam ser canalizadas para pessoas que, sendo ainda B para nós, já somos A para elas. E reformular a lista A.
E mexer em tudo e começar um ciclo novo, sem mágoas, sem correr atrás do que já morreu.
Damn, que tirar sinais me deixa filosófica.
E basta olhar a minha vida, para percebê-lo, perfeitamente. Subscrevo tudo, Ana.
Os "trintas", de facto, são muito bons!
Gostei da tua reflexão vaga e cretina. Mas e quando em amizades excelentes acontecem grandes decepções? Refugiamo-nos no badalado conceito judaico-cristão que é o perdão ou mudamos o rating dessa amizade e riscamos essa pessoa da lista?
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