Outro dia ouvi um realizador de cinema, americano e milionário, dizer que percebeu que o dinheiro não era importante. Despojou-se assim dos casarões, dos carrões, dos milhões e de tudo o que acabasse em ões na sua vida. Ficou mais feliz.
Isto é espectacular, espiritualmente superior, é todo um outro nível de sabedoria de vida. Mas uma pessoa que faça contas ao dinheiro para comprar comida e peúgas para os filhos, ou que tenha os dentes podres, porque não pode pagar o dentista, jamais atingirá este nível de espiritualidade.
Enfim, o que eu quero realmente dizer é que é preciso ter-se dinheiro para se poder afirmar que não se precisa dele.
Grandes diálogos: O Apartamento
Há 3 semanas
6 comentários:
Não podias estar mais certa minha cara Ana ;)
Mas ele ficou na penúria? Não tem dinheiro para comer? Claro, ainda assim é uma coisa extraordinária livrar-se desses milhões todos, mas se calhar ainda ficou mais rico que nós todos juntos.
Sim, mas olha que dá sempre para simplificar. Eu simplifiquei muito de uns anos para cá, e tem resultado.
Sou mais rica assim, querendo menos (já que não dá para ser tendo mais).
Ora nem mais!
Eh pá, também vi e pensei o mesmo!
E, além disso, ele não se livrou do dinheiro todo! Tu viste bem o luxo da roulotte do senhor?
Vale a intenção, mas a verdade é que com a conta mais recheada também eu podia ser mais desprendida...
Oh yeah. E há uma grande diferença entre ser-se despojado (que é fixe) e destituído.
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