No dia 14 de Fevereiro e com 10 dias de atraso em relação ao teu segundo aniversário, escrevo-te aqui, meu filho doce e de pele suave, que te amo.
Sei que me entendes, quando passo a mão pelo teu cabelo curto e te peço paciência comigo, pois nem sempre sou o poço de paciência materna que era quando a tua irmã era mais nova e era apenas ela.
Sei que sabes que te quero, quando nos abraçamos de olhos fechados. Sei que sentes que te amo, que te respiro e inspiro, que te aceno com saudade a cada pequeníssima despedida.
Sei que sabes que adoro ver-te na janela à minha espera, sei que sabes que adoro os nossos almoços e que adoro ouvir os teus suspiros de prazer, enquanto mastigas o que quer que seja que eu cozinho e me sorris, cúmplice.
Contigo é tudo tão diferente, mas tão infinitamente bom.
Puxas-me, louco de alegria, sempre que vês a lua no céu e obrigas-me a pegar-te ao colo, para melhor espreitares a imensidão escura e densa que te emociona, como se elas, a lua e as estrelas, pudessem fugir a qualquer instante, e eu peço interiormente que nunca esqueças as luas e as estrelas todas que vimos juntos, na janela da nossa casa, na nossa vida, meu amor.
Parabéns. E espero que tenhas gostado do teu bolo :)
5 comentários:
e pronto... mais uma vez rendida à tua forma de (d)escreveres a maternidade...
Não me canso de ler a forma como descreves o amor que tens pelos teus filhos.
Parabéns ao António e a toda a tua família!
Vocês são demasiado queridas. Obrigada miúdas.
eles sabem, eu acredito que eles sabem! mas não imaginam o quanto!!
Ai... com esta até fiquei emocionada. Só gostava de também conseguir pôr por palavras o que sinto pelo meu Sarapico-mais-que-tudo! :-) Mas a Ana descreve na perfeição! *
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