segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Manuel Maria

Manuel em Paris.
Maria-de-mão-na anca em Lisboa.
O que pensa esta Maria que consegue com as declarações rascas sobre a mãe dos seus filhos?
Não há um único neurónio pensante que o alerte, ou ficaram todos em Paris a discutir filosofia?
Pois aqui fica uma dica, Maria, uma dica de sabedoria popular e não de Kant, ou Descartes:
O que Manel diz de Bárbara, diz mais de Manel do que de Bárbara.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

felicidade é...

Assistir ao debate no parlamento, ontem à tarde, e verificar, com um certo encantamento comovente, que o nosso PM está a ficar careca.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

dúvidas que me assaltam

Para se subir na hierarquia profissional é mesmo preciso ser-se muito, ou medianamente filho da puta, ou isso é um mito?

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Em jeito de Epílogo

Este final foi diferente de todos os fins, pois não me apeteceu beber um copo de vinho tinto, uma cerveja, nem dar pulos de satisfação, partilhando com todos aqueles que amo que terminei.
Disse-o apenas a duas pessoas, sem grandes exaltações, nem festejos, pois foi o exercício de escrita mais solitário e introspectivo que já vivi.
A pessoa com quem queria ter partilhado cada uma das palavras já não está aqui, à distância de um mail com um anexo. A pessoa com quem queria partilhar o que escrevi já não está à distância palpável de coisa nenhuma e eu gostava de acreditar que ainda me lê, mas não faço a mais pálida ideia se lá no sítio onde está ainda se preocupa com coisas terrenas como a leitura.
Para meu bem-estar, acredito que sim, que esteve comigo em cada linha solitária, pois tudo aquilo que escrevi foi para ela.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Critica-se em privado, Elogia-se em público

Nunca percebi muito bem as pessoas que penetram nas páginas sociais de escritores conhecidos, ou de outras figuras públicas e decidem vomitar a sua sapiente opinião em forma de crítica naquele espaço lido por todos.
Outro dia espreitei a página do facebook de um conhecido e respeitado escritor português e encontrei o comentário de alguém que dizia qualquer coisa como:
Vi a sua entrevista na televisão e tive muita pena que alguém que escreve tão bem falasse tão mal, com tantos erros.
Ora bem, é caso para dizer: Que merda?!
Podes pensar assim? Claro que podes. É bonito dares-te ao trabalho de partilhar a tua não requisitada opinião em espaço alheio? Não, não é.
Na mesma ordem de raciocínio também sempre me custou perceber as pessoas que deixam correcções ortográficas nos comentários dos blogs, com verdadeiro sentido de missão pedagógica e fingindo altruísmo, em prol da língua mãe. Aqui também é caso para dizer: Que merda?!
Acham sinceramente que alguém vos agradece a lição/aula pública?
Não entendo, juro que não e olhem que já tentei por diversas vezes.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A ordem dos desejos é arbitrária

Há quem faça listas de desejos no final do ano, há quem as faça quando sente que a vida lhe foge, há quem as faça porque acha que fazendo listas será capaz de as cumprir.
Eu faço aqui uma lista por motivo nenhum em especial, além de ser a lista de coisas estúpidas que sempre quis fazer, mas precisamente por serem coisas estúpidas, ficam sempre remetidas para dia nenhum. A saber:
- Conduzir até ao fim da reserva do depósito de gasóleo. Vi uma vez um episódio do Seinfeld em que o Kramer conduzia o carro, num misto de pânico e loucura, à espera que o depósito secasse e eu identifiquei-me com aquele misto de pânico e loucura, pois sou mulher demasiado previdente em termos de gasóleo.
- Passar por uma portagem com portageiro e não parar, limitando-me a atirar, em andamento, uma mão cheia de moedas de 1 cêntimo lá para dentro.
- Vestir-me toda de cabedal preto, enfiar dezenas de piercings na trombinha e partes moles, tatuar-me e pintar o cabelo de negro asa de corvo e parar numa fila de trânsito, com o volume do rádio no máximo, os graves a fazerem com que os outros carros estremeçam e a música que bomba no meu bólide ser "atirei o pau ao gato", versão André Sardet, ou Avô Cantigas.

É estranho, mas estes 3 desejos envolvem trânsito e carros. Os outros guardo-os para mim, pois não quero que permaneçam provas virtuais da minha insanidade.
E como sei, porque li algures, que os posts que terminam com uma pergunta têm maior "audiência" e como eu vivo, respiro e transpiro "audiências", aqui fica:
Qual é o vosso desejo mais estúpido? :)

domingo, 13 de outubro de 2013

Já no final da segunda caixa de antibiótico

É que encontro força anímica para vir aqui verter palavras de pouca profundidade.
Fui acometida por uma bronquite, que se transformou numa sinusite infinita, que me deu dores de dentes, dores na cara, dores no mais refundido da alma e que me retirou qualquer espécie de vontade de blogalhar, uma vez que outras escritas mais imperativas se impunham.
Miúdos adoeceram também com tosses e ranhos e afins e eu quis padecer de verdade, pois que não me passava a sinusite e que me doía constantemente a carola. Virava-me para o lado direito e doía, virava-me para o lado esquerdo e doía, baixava-me e doía, sorria (raramente, é certo) e doía, tentava pensar e doía, tocava com a mão na testa e doía e descobri, na cadeira do dentista, que a puta, sim ela não pode ser tratada de outra forma, da sinusite, me pressionava os dentes de cima e me provava dores na cremalheira.
Só anteontem comecei a melhorar e a pensar que afinal talvez valha a pena viver.
Quero dizer-vos também, publicamente que é para ficar nos registos da História da humanidade, que, após aqueles dias de nevoeiro intenso que se abateram sobre o país em geral e a minha casa em particular, decidi comprar um desumidificador, e garanto-vos que a água que tenho tirado dos nossos quartos é mais do que suficiente para abastecer o Alentejo em tempos de seca.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O mais e o menos

O mais desta semana:
Eleitores do Porto.
O menos desta semana:
Eleitores de Felgueiras, ups, de Oeiras/o Concelho com mais licenciados do país.
O tempo de pura gosma que tem estado por aqui e que faz com que tenha lesmas a treparem pelas paredes da casa e um cheiro a nevoeiro nos lençóis.