segunda-feira, 14 de abril de 2014

Rita

Somos muito mais do que a data em que nascemos e o dia em que deixámos de viver.
Somos muito mais do que os números que marcam o dia em que chegámos e o dia em que partimos. Por isso hoje,tal como no resto de todos os dias, não me lembrei que era uma data tua. Talvez por ser a mais triste de todas as datas,talvez por me recusar a acreditar que agora não és mais do que o princípio e o fim, ficando o meio inteiro entre eles tolhido pela tristeza dos aniversários que se choram.
Farei questão de imaginar-te ainda um futuro, longe destes calendários que dão o compasso para a nossa tristeza e de celebrar todos os outros dias em que exististe.

2 comentários:

Naná disse...

É mesmo melhor recordar todas as datas de encontros e cinemas e conversas, que serviram para cimentar a vossa relação :)

gralha disse...

Tão bonita essa ideia de haver sempre um futuro, e faz tanto sentido :)