Não me venham com tretas, a dizer que os vídeos isto e que os vídeos aquilo, pois sem dúvida que o nosso melhor investimento nos últimos anos foi a câmara de filmar. As fotografias imortalizam de uma forma muito sua, são momentos estáticos, para os quais olhamos vezes e vezes sem conta e que dispomos na nossa casa em molduras, dentro da página de um livro, em caixas, em álbuns, no computador.
Agora os filmes não são estáticos, têm vozes, sons, movimentos, gritos, risos e são talvez a melhor forma de reviver momentos.
Ontem revimos horas de filmes familiares, desde que a Alice tinha 6 meses e caramba, que emoção tão, mas tão grande e como ela vibrou com cada momento em que se reviu bebé, a gatinhar, a andar, a dizer as primeiras palavras, a dançar. E nós lá, sempre lá com ela, na galhofa, na emoção, no primeiro banho de mar, nos domingos de ronha na cama, nos passeios no paredão, na primeira ida ao zoo.
Ainda não chegámos ao nascimento do António (filmado sim), mas tenho a certeza de que quando chegarmos nos vamos emocionar até ao fundo.
A Alice regra geral odeia ver-se bebé, não sei se é só com ela que isto acontece, mas fica verdadeiramente neurótica. Agarra-se a nós e não nos larga mais, numa espécie de medo de perder a sua meninice. Mas ontem viu tudo cheia de vontade e no final, sem dizer uma palavra, foi abraçar o pai, numa espécie de reconhecimento de tudo o que viu nos filmes...
Grandes diálogos: O Apartamento
Há 1 mês
4 comentários:
Nunca usámos a nossa, filmamos tudo com a máquina fotográfica, don't know uái.
:)
A I tb adora ver-se nos filmes
Ri com as gargalhadas dela e imita-se...
Lembro-me da máquina de filmar dos meus pais. Uma Sony, muito grande e pesada, com microfone com espuma à volta. Gravámos muitos e bons momentos..
Beijinhos*
Eu tiro religiosamente 100 fotos por mês mas dá-me cá uma preguicite de filmar... E é pena porque, de facto, é muito giro ficar com os filmes. A ver se ganho coragem para pegar na câmara.
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