Mais do que não aguentar as notícias dos ataques de cães de raça perigosa, estou pelos cabelos com os maluquinhos dos animais, que saltam em defesa do bicho abatido, com verdadeiro espírito terrorista contra quem acha normal que um bicho que mata uma pessoa, desapareça do mapa (sim, também tenho pena que o dono não possa sair de algemas).
Haja anilha para tanta pessoa tontinha.
A sério.
Eu jamais compraria uma arma, tal como jamais compraria um cão com mandíbulas de tubarão e instintos agressivos. A primeira, porque não tenho sangue frio, nem pontaria para ousar premir um gatilho. A segunda, porque não sou uma pack-leader, como diz o mítico Encantador de Cães. Acabaria por ser dominada pelo meu cão-arma, juntamente com o resto da minha fraca matilha.
Ou seja, conheço os meus limites e não sou maluca de os pôr à prova, colocando vidas em risco.
Não preciso de um certo tipo de cão para me afirmar, tal como não preciso de um Ferrari para projectar o tamanho da minha pila, até porque não tenho pila.
Aos tontinhos que tratam cães como pessoas e que se exaltam de cada vez que lhes lembram que os cães são animais, e que até agradecem serem tratados como tal, isso é capaz de se resolver com uns comprimidos. Se não, experimentem um açaime.
E sim, já sei que existem raças pequenas extremamente agressivas, mas nunca se ouviu falar de uma criança morta por um chiuaua.
Grandes diálogos: O Apartamento
Há 1 dia
6 comentários:
Deus te abençoe Ana C., que não tens medo de dizer as coisas como elas são e além disso tens os olhos bem abertos para o mundo.
eu passo-me com o "não há cães perigosos, há donos perigosos", como se um cão fosse, sei lá, uma tesoura.
Ana, ora bem!!!
Tou como a Margarida, Deus te abençoe...
posso partilhar?
Sem dúvida! Essa defesa dos animais está a virar fundamentalismo.
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