em cada linha, em cada inspiração de ar, em cada espaço em branco, em cada instante de paragem.
Hoje estás aqui e escrevo-te na primeira pessoa, como se estivesses na ponta dos meus dedos e os comandasses.
Que pena imensa não estares do outro lado das minhas palavras, que pena imensa não habitares já do outro lado deste monitor, respondendo-me, desafiando-me, arrancando-me do torpor costumeiro dos meus dias sem graça.
Mas agora tenho o privilégio de ter-te aqui. Não todos os dias, não a todo o instante, mas de vez em quando. E quando isso sucede, ter-te aqui na ponta dos dedos, do lado de cá, sei que tudo ficará bem.
Grandes diálogos: O Apartamento
Há 3 semanas
2 comentários:
Fico sentada, em antecipação, para que o que tens na ponta dos dedos nos chegue em breve às mãos, para preencher só um bocadinho que seja deste vazio.
Na ponta dos dedos e no centro do coração!!! Beijinhos
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