Vi nas notícias que o filho do John Travolta morreu. Tinha 16 anos. E subitamente, aquele actor que dança com a Uma Thurman no Pulp Fiction (naquela que para mim é A dança em cinema), tornou-se num homem mortal, atingível, frágil.
Tornou-se apenas num pai que acabou de perder um filho e apeteceu-me abraçá-lo. Dizer-lhe que não há palavras que se possam dizer, nem gestos que se possam ter que apaziguem essa dor profunda que ele deve estar a sentir.
Sempre que ponho os olhos numa destas notícias, sou obrigada a regressar ao essencial e penso na sorte que tenho por estarmos todos juntos e bem.
Penso que a vida está presa por um fio muito ténue e que perdê-la, não é de maneira nenhuma um exclusivo dos outros...
Grandes diálogos: O Apartamento
Há 3 semanas
1 comentário:
Sim, hoje estamos aqui, hoje os nossos entes mais queridos estão aqui, daqui a pouco podem já não estar e isso é que é o importante na vida.
Digo eu que com 17 anos, perdi o meu pai de um segundo para o outro num atropelamento mortal.
Há que valorizar a vida sempre, porque o fio é de facto mto ténue.
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