Acho que ainda não falei aqui do primeiro sorriso consciente do António, aliás de todos os sorrisos dele que fazem as insónias forçadas de uma mãe valerem a pena.
Pensariam vocês que depois de cuidar dele com afinco, carinho e amor, alimentando-o, embalando-o, proferindo-lhe palavras poéticas o seu sorriso se dirigiria a mim, este ser superior e cheio de sabedoria. Mas desenganem-se.
Depois vem o pai, esse homem paciente e brincalhão capaz de arrancar sorrisos às pedras da calçada. Mas também não foi ele o alvo de tão doces manifestações de alegria.
Estarão vocês a pensar que a Alice teve o privilégio de ser sorrida pelo mano, mas até ela viu as suas expectativas quebradas.
Pois é, o meu filho não só sorriu pela primeira vez como "fala" que se farta com as "japonesas" do meu quarto e não, não são meninas de nacionalidade japónica que habitam nos meus aposentos, mas aquele misto de cortina com estore que decora com elegância as minhas janelas.
O meu filho prefere tecidos elegantes à cara de parva da mãe, sem dúvida que tem bom gosto.
Grandes diálogos: O Apartamento
Há 1 dia
5 comentários:
Ai que o António vai para decorador.
Algo me diz que isso pode estar relacionado com a cara amarfanhada plo sono que o resto da família apresenta...
Ahahah
Não sorrirá ele para o sol? Ou dão-se esses sorrisos a meio da noite?
Têns um mimo no meu blog.
Beijo.
LOL!!!
O que terá ele visto nas cortinas?!....
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