Aqui está um sítio que já se enraizou nas minhas rotinas. Quer seja para um café na esplanada, quer seja para assistir às actividades infantis, quer seja para beber café, comer uma fatia de pão de ló e, logo de seguida, percorrer as salas preenchidas de imagens, quer seja para correr na relva atrás da Alice e do António. Adoro a forma como esta Casa das Histórias está pensada, para acolher toda a gente, sem barreiras.
Não é peneirenta, nem pedante. É sóbria, sólida, tranquila e convida o comum dos mortais a passear por entre as obras da Paula Rego e de outros autores que ela decide expor.
Confesso-vos que nunca fui grande fã da pintura dela. Apesar de reconhecer o seu talento, sempre a achei desagradavelmente rude (não a ela, mas às suas personagens), mas amo a sua Casa das Histórias e pisco-lhe sempre o olho na saída, agradecendo-lhe ter-me aberto assim as portas da sua casa e prometendo voltar.
Grandes diálogos: O Apartamento
Há 3 semanas
4 comentários:
É maravilhoso - adoro tudo, inclusive a pintora :) Adoro que seja um museu cheio de vida, tipo o Tate, com malta sentada no chão a rabiscar nos cadernos, crianças a aprender arte... Falta-nos isso, cá, museus com gente de verdade lá dentro em vez de múmias contemplativas (aos poucos começa a mudar, graças a Deus)
E por fora é um regalo. Um regalo!
É precisamente isso, Melissão. Nada de múmias e escadarias escuras. Aquilo tem vida e andar por ali com os miúdos, é uma forma incrível de lhes despertar alguma sensibilidade e normalidade em relação à cultura e à arte.
Explanada, gaja?!!!
;)
Ana. é a minha mente débil, que tudo troca, troca tudo :) Já troquei.
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