Poder tentar, podia. Podia de facto fazer um forcing para abrir a minha mente e o meu espírito a estes senhores. Afinal de contas eles levam a música clássica a toda a gente e retiram-na daquele pedestal elitista. Mas não consigo. Olho para a cara deles e imagino-os a pentearem-se com laca antes de abrirem a boca e a pulverizarem a amígdala com spray de menta. Imagino-os a escolherem o sapato que jogue com a enxarpe e a meterem creme de rosto, antes de subirem ao palco. Imagino-os numa casa cheia de carpetes tigradas e espelhos por todas as divisões e desisto de tentar aceitá-los.
Sou uma cabra snobe, sim. Mas só no que toca à música a atirar para o clássico.
3 comentários:
Isto consegue ser mais patético do que Divinus.
Afinal há mais sintonia no nosso (des)gosto musical :)
Ehehehe, bela análise gay!:)
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