E desnecessário, também. Caramba, se estamos na merda, não é de sentir pena? Não teríamos se fosse outra pessoa? Não acho mal nenhum em parar um bocado para me lamentar disto ou daquilo. Serve para expurgar. Não temos de estar sempre prontas a reagir, não podemos exigir isso de nós o tempo todo. Podes ter pena de ti à vontade, que isso quer dizer que estás sensível à tua própria situação. Pode ser hora de se consolar, sim. Resumindo: tratar-nos a nós próprios como trataríamos uma pessoa querida.
Estou com a Melissa. Já nāo basta penar, ainda temos de arranjar forças para uma valentia socialmente imposta? Faz uma festinha a ti própria sempre que mereceres.
Eu falo de um nível de pena superior. Aquele nível em que lambemos tanto as próprias feridas, que um dia acordamos cobertas na nossa própria gosma saliventa. Estou no limite do aceitável, acreditem.
Apesar de concordar com a Melissinha, tenho por costume não me auto-comiserar! Faço-o por mim e não por causa dos outros. Tenho demasiado amor-próprio para estar a chorar sobre leite derramado... mas acredita que foi o um exercício muito complicado de transformar em hábito empedernido!
6 comentários:
E desnecessário, também. Caramba, se estamos na merda, não é de sentir pena? Não teríamos se fosse outra pessoa?
Não acho mal nenhum em parar um bocado para me lamentar disto ou daquilo. Serve para expurgar. Não temos de estar sempre prontas a reagir, não podemos exigir isso de nós o tempo todo. Podes ter pena de ti à vontade, que isso quer dizer que estás sensível à tua própria situação. Pode ser hora de se consolar, sim.
Resumindo: tratar-nos a nós próprios como trataríamos uma pessoa querida.
Caguei. Sinto pena de mim várias vezes ao dia e lamento-me de 2 em 2 minutos. Tudo sentimentos válidos. Estou cansada.
Estou com a Melissa. Já nāo basta penar, ainda temos de arranjar forças para uma valentia socialmente imposta? Faz uma festinha a ti própria sempre que mereceres.
Eu falo de um nível de pena superior. Aquele nível em que lambemos tanto as próprias feridas, que um dia acordamos cobertas na nossa própria gosma saliventa.
Estou no limite do aceitável, acreditem.
10 a 15 minutos de sentir pena talvez sejam suficientes, senão depois é uma chatice, não há quem nos ature. Principalmente nós próprias.
Apesar de concordar com a Melissinha, tenho por costume não me auto-comiserar!
Faço-o por mim e não por causa dos outros. Tenho demasiado amor-próprio para estar a chorar sobre leite derramado... mas acredita que foi o um exercício muito complicado de transformar em hábito empedernido!
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