Já há muito tempo que percebi que o facto de um livro constar de um top de vendas, nacional, ou internacional, é sinónimo para muitos, de reles qualidade literária.
Mas não acreditem em tudo aquilo que é suposto acreditarem, como o facto de os livros bons apenas serem apreciáveis por uma minoria eclética, que vasculha alfarrabistas, ou livrarias gourmet. Ou o mito que os escritores que têm sucesso não têm qualidade.
Aqui temos três exemplos de sucesso, que ocuparam as prateleiras dos tops e que mereceram o top, sim senhora :)
9 comentários:
Acabaste de me dar uma chapada psicológica. Acreditas que já fujo dos primeiros escaparates das livrarias, com medo que seja tudo livros de auto-ajuda e de romances delicodoces? É verdade, uma pessoa tem que acreditar que podem haver coisas boas em todo o lado.
Passei-me com o Gone Girl. Achei qualquer coisa de coiso.
A sombra do vento entrou diretamente para o meu top... 3!
Melissa, o único problema deste livro foi terem-no posto nas prateleiras dos policiais :) Mais uma boa dica tua.
Bolas, o Zafon é Muita Bom!
Não é um policial. O facto de ser rotulado de policial enfraquece-o muito. Para mim, é um livro sobre muitíssimas coisas com personagens deslumbrantes de tão profundas.
Fiquei mesmo de queixo caído.
O Lugares Escuros também é fenomenal, mas aí já tens um policial mais claro.
Concordo plenamente. O gone girl foi um livro que me marcou.
o gone girl não presta (AAAAAHHHHHH PENSAVAS QUE ESCAPAVAS AQUI MELISSA MARIA),odiei,achei básico.no entanto pareço ser a única pessoa a achar isso o que faz pena pois claro.o lugares escuros não sendo perfeito é MESMO bom.o Zafon é o Zafon,pronto.
mas...o caso harry quebert minhas senhoras é das melhores coisinhas que me passaram pela vista :)
e já que estamos numa de livros aproveito para dizer a toda a gente que o romance As Primeiras Coisas do Bruno Vieira Amaral é a galeria de personagens mais deliciosa que já me passou pelos olhinhos :)
Pois... tenho uma certa desconfiança quando começam a apregoar muito um livro... acho sempre que é muita parra e pouca uva.
Mas como encontrei algumas "gurus" literárias, cujas sugestões não me deixaram ficar mal, já consigo ultrapassar essa suspeita inicial.
O Zafón é mesmo do outro mundo!
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