Porque é que desejamos sempre que eles adivinhem os nossos desejos sem nós termos que proferir uma palavra, ou pior, quando dizemos o contrário daquilo que sentimos, na esperança de que eles nos leiam as entrelinhas e façam o que não dissemos.
Vou passar a dar um exemplo:
- Ficas aborrecida se for sair?
- Sem mim?
- Não demoro, mas como não podemos sair os dois, ia só eu...
- Eu importar-me? Claro que não, vai à vontade (por dentro gritamos: Vais-me deixar aqui em casa sozinha? Tens coragem?) Mas por fora somos a compreensão em pessoa.
Mais tarde quando ele chega a casa encarregamo-nos de o fazer pagar em lume brando...
Isto será a ordem natural das espécies?
Algum dia poderá ser diferente?
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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2 comentários:
Eu costumo dizer simplesmente "faz o que a tua consciência manda".
Miraculosamente, a consciência dele é muito pró-melissa.
Em resposta:
Ainda hoje ouço esta, dia sim, dia não, a mais linda do balão mágico!
http://www.youtube.com/watch?v=QWwj8lV3_Jc&feature=related
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