Às vezes acho que não há nada pior do que não sermos úteis a alguém. Deve ser um vazio brutal sabermos que não há uma única pessoa que precise de nós, que confie na nossa presença se alguma coisa correr mal.
Mas depois penso melhor e acho que podendo ser úteis a alguém de quem gostamos e não o fazermos por comodismo, ou por preguiça é ainda mais cretino.
A realidade é que nós somos aquilo que fazemos e não aquilo que apregoamos ser. As palavras são coisas muito bonitas sim senhora (eu que o diga), mas não chegam.
Isto pode parecer um amontoado de lugares comuns, mas significa muito para mim, a sério que sim.
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7 comentários:
Eu também prefiro os bons actos às boas palavras...ou apenas boas palavras!
Pelos outros tenho uma certa tendência para fazer muito mas hoje já procuro refreá-la por ter chegado à conclusão de que pode não ser benéfico...para ambas as partes!
E infelizmente já fiz mais e melhor a algumas pessoas de quem não gosto do que a muitas de quem gosto...por mera falta de oportunidade!
Incomoda-me, isso. É uma chatice. Eu sou tão boa a falar e a falar e falar. Devia contar para alguma coisa, mas não conta.
Art is the doing it!
Tanto que se pode fazer pelos nossos semelhantes. A começar pela nossa família. Há quem se esqueça completamente dos seus. Por isso, primeiro olhamos para os que estão próximos de nós. Será que fizemos tudo o que deveríamos? Estou a lembrar-me dos nossos idosos, por exemplo.Mas podem ser outras situações.
Será que não estão carentes de atenção e de quem fale com eles, por exemplo. Às vezes um simples telefonema,sabe-lhes tão bem.
Tão verdade!
Nem mais, Ana Cê e Melissinha, a arte está em equilibrar o que se diz com o que se faz. Não é para todos. E tu és, que eu sei, uma pessoa que faz.
Somos aquilo que fazemos. E mesmo que muitas vezes pensemos que não estamos a fazer bem ou algo de relevante a outros, quem sabe se aquele sorriso e aquele obrigado que dissemos não fizeram a diferença no dia de alguém....
As palavras isoladas dos actos, são meros ecos no ar...
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