Ontem, fui ler-te de novo. Comecei pelas primeiras palavras e senti a gigantesca onda de esperança em cada uma delas, como se cada letra revestisse a força que te enchia o corpo e o espírito.
Não quis continuar, não quis ler mais para a frente de nada, ultrapassar o otpimismo, a energia, a força do começo de tudo. Deixei-te nas primeiras linhas, onde tudo é pleno de possibilidades e os finais podem ser reescritos com as letras dos sonhos possíveis.
Talvez assim o fim nunca se escreva, talvez assim o final possa construir-se diferente, talvez assim vivas ainda, algures numa rua de Paris, escutando um sino a repicar ao longe, enquanto pegas na tua bicicleta e te diriges à Universidade, incógnita, normal, com as tristezas e alegrias de quem vive todos os dias sem pensar no final.
Talvez assim, nada de tudo aquilo que poderias ter prosseguido se perca.
Posso jurar que estavas lá no sábado. Sentada no relvado em frente, seguravas um pacotinho de churros e gozavas comigo, enquanto não fazias o menor esforço para disfarçar os quilos de orgulho exagerado que sentias.
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3 comentários:
Pois eu aposto que estava sim! A sorrir por te ver ali!!
Ai Ana... Há uma parte de mim de que só falo com o meu marido, não porque me acho intelectual/espiritual ou qualquer-coisa-mente superior aos outros, mas há coisas que as nossas mentes normalmente não aceitam. Mas é uma certeza muito grande dentro de mim, que não exponho não vá passar por maluca. E é pegando nessa parte de mim que tenho a certeza que sim, que estava!
:)
eu sou uma céptica mas o meu cérebro afinal não é (eram churros de morango) <3
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