Porque é que não podemos passar o ano simplesmente a dormir? Porquê a obrigação de festejar uma coisa que não sabemos bem o que é.
Sim, entramos no ano novo e celebramos aquilo que aí vem. E se o que aí vem é mau?
Celebramos o ano que passou? Mas não podemos fazer isso todos os dias à nossa maneira?
As flutes, as passas, as badaladas, os gritos, os tachos, subir para cima da cadeira, o fogo de artifício. Eu bem tento sentir alguma coisa, faço muita força mesmo, mas nada. Zero, sinto apenas vontade que aquilo termine depressa para poder ir descansar da noitada.
Já gostei sim da farra, da bebedeira obrigatória. Mas mesmo aí acho que não celebrava nada, era apenas mais uma noite de borga.
Será que isto é só comigo e eu estou um tremendo bicho do mato?
Grandes diálogos: O Apartamento
Há 1 mês
3 comentários:
Pois minha amiga, depois do Natal-das-300-capelinhas, este será o reveillon do SOFÁ.
A ver True Blood - comecei agora e já estou apanhada.
Quero lá saber de fogos ou estalinhos. A mim chega-me o Hugo e o ser chutante que por cá cresce.
Acredita que me sinto como tu =)
Bj*
Compreendo perfeitamente. E partilho. Passagem de ano é uma efeméride artificial, uma desculpa para se fazerem parvoíces. Nem me importo muito de estar a trabalhar. Só tenho pena de não estar com a minha mulher.
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