Todos nós temos uma música que nos transporta a um momento qualquer nas nossas vidas. É uma sensação tão intensa que por vezes evitamos ouvi-la só para não nos lembrarmos. Ou fazemos questão da a pôr a tocar para recordarmos. Esta é a minha música e do Hugo. Foi uma das coisas que me fez apaixonar por ele. Gravou-me um cd com músicas cujas letras pareciam todas escritas para mim (porque é que nunca mais fizeste isso?). Entre elas estava esta. Tocaram-na no nosso casamento e hei-de pô-la sempre que as coisas à minha volta estiverem menos boas. Pois assim que a oiço, aquela emoção dos primeiros tempos volta e tudo fica de novo luminoso.
O meu Hugo escrevia cartas de amor do computador dele para a minha bonsai (sim, conhecemo-nos num escritório, trabalhávamos um ao lado do outro). Eram cartas lindas, cheias de sentimento, em que o computador dele mostrava o desespero porque a minha bonsai não lhe ligava nenhuma.
Se soubesse que esses rasgos de romantismo só durariam até eu estar caidinha, até hoje estaria a enrolá-lo. :)
Boa ideia! Vou fazer isso, assim o Gabi pode ler daqui a uns tempos.
(há milhões de anos não escrevo nada além de diálogos e posts telegráficos. O mais provável é sair uma história telegráfica também, ando cada vez mais Hemingway.)
2 comentários:
O meu Hugo escrevia cartas de amor do computador dele para a minha bonsai (sim, conhecemo-nos num escritório, trabalhávamos um ao lado do outro). Eram cartas lindas, cheias de sentimento, em que o computador dele mostrava o desespero porque a minha bonsai não lhe ligava nenhuma.
Se soubesse que esses rasgos de romantismo só durariam até eu estar caidinha, até hoje estaria a enrolá-lo. :)
Boa ideia! Vou fazer isso, assim o Gabi pode ler daqui a uns tempos.
(há milhões de anos não escrevo nada além de diálogos e posts telegráficos. O mais provável é sair uma história telegráfica também, ando cada vez mais Hemingway.)
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