Tirando as datas de nascimento, adquiri o estranho hábito, ou o hábito adquiriu-me sem qualquer intervenção da minha parte, de não recordar datas praticamente nenhumas.
É que as datas não servem para nada, além de nos condicionarem o estado de espírito. Nenhuma data é mais importante do que o dia anterior, ou dia que se lhe seguiu.
Nenhuma data deveria ter o poder de nos deixar mais em baixo, pois é apenas mais um número num calendário e os números só têm a importância que lhes damos.
Grandes diálogos: O Apartamento
Há 3 semanas
2 comentários:
Cá eu, sem o querer tenho muita propensão para armazenar muitas datas e ainda mais inultimente, matrículas de automóveis.
Estas informações só me estão a ocupar espaço de memória...
As datas sossegam-me. Pode ser uma ilusão de sentido e de controlo, mas deixo-me estar assim.
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