quarta-feira, 3 de abril de 2013

mim

Gosto muito de pensar que me conheço bem.
A vantagem de empilhar dias, uns sobre os outros, na minha vida é precisamente aprender a conhecer-me melhor do que ninguém.
Conhecer os meus limites, o que me frustra, o que me completa, o que posso, ou não exigir de mim mesma. Até onde posso ir, o que esperar da minha pessoa em determinadas circunstâncias.
Conhecer os medos que me paralisam e saber que consigo passar pelo meio deles, muitas vezes de olhos fechados e coração a doer, mas passando a fronteira até ao outro lado, quando o outro lado vale a pena.
Tendo isto bem alicerçado é muito mais difícil deixar que sejam os outros a definir-me.
É que, muitas vezes, as definições que os outros têm a nosso respeito, ou nos surpreendem pelo excessivo optimismo, ou nos enfraquecem pelo exagerado pessimismo.
É difícil sermos sinceros connosco próprios e bem mais fácil acreditarmos no que nos dizem, mas continuo a defender que não há nada como ouvirmos a nossa própria voz interior, sem negações. Respondendo-lhe com o mesmo nível de sinceridade que ela nos proporciona.

4 comentários:

Dulce disse...

Tb acho...

gralha disse...

Bela definição de maturidade (que falta a tanta gente).

Vânia Silva disse...

Como eu te entendo!!!

http://saladosilenciocorderosa.blogspot.pt/

Ana. disse...

Eu ando a aprender a ouvir-me, a ver-me melhor. Mas nem sempre gosto do que descubro!
Acho que não há ninguém tão crítico como nós mesmas...