Apetecia-me viajar, partir para um lugar qualquer onde tivesse que embarcar num meio de transporte, de preferência um comboio. Ouvir as vozes em alvoroço dos que se reencontram, dos que se despedem, dos que partem, dos que ficam.
Apetecia-me ir, acenar, gritar que vou ter saudades e seguir para longe de tudo.
Depois olhava pela janela, observando a paisagem cada vez mais acelerada e começava a esvaziar-me, a ficar só com a saudade boa e quente que me reconfortava.
Um livro daqueles que nos prende, um café na carruagem-bar e muita, muita paisagem a entrar rapidamente dentro dos meus olhos.
Não pensar em nada, a não ser na distância que me separava dos que ficavam à partida e do tempo que faltava para chegar ao meu destino...
Apetecia-me ir, acenar, gritar que vou ter saudades e seguir para longe de tudo.
Depois olhava pela janela, observando a paisagem cada vez mais acelerada e começava a esvaziar-me, a ficar só com a saudade boa e quente que me reconfortava.
Um livro daqueles que nos prende, um café na carruagem-bar e muita, muita paisagem a entrar rapidamente dentro dos meus olhos.
Não pensar em nada, a não ser na distância que me separava dos que ficavam à partida e do tempo que faltava para chegar ao meu destino...
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