Acabei de ler na Sábado uma reportagem sobre os melhores hospitais do país. Mas assim que comecei a ler percebi que era muito mais do que isso.
Eram linhas cheias de emoção. Das emoções dos que tratam, dos que são tratados, dos que acompanham aqueles que colocam as vidas nas mãos dos médicos.
E não. Não li apenas coisas más acerca dos médicos e enfermeiros.
Ali perguntavam a quem chegava como gostaria que o tratassem, ali tinham o cuidado de afagar os cabelos de uma criança que adormecia sob a anestesia. Ali condoíam-se, comoviam-se, preocupavam-se, sorriam e choravam.
Pais que depositam os filhos nas mãos destas pessoas e que apenas podem desejar e pedir o melhor para eles, fazem com que o trabalho destas pessoas seja de uma grandeza imensurável. Crianças já vergadas pelo sofrimento de anos a serem sujeitas a picadas, intervenções, sondas e que demonstram uma capacidade de aceitação muitas vezes tão superior à dos adultos.
Sim, isto foi o que me tocou mais. Como tantas vezes são os filhos doentes que acabam por dar força aos pais. Pais que apenas desejavam poder trocar com eles de lugar.
Depois de vermos como existem vidas tão cheias de dramas a sério temos a obrigação de dar mais valor a tudo à nossa volta. Pararmos com as pequenas queixas diárias. Agradecermos, aceitarmos e seguirmos em frente, agradecidos por tudo...
Maioridade
Há 6 dias
1 comentário:
Comment-nada-a-ver:
A prenda custom-made está onde diz Tatas, pató! :P
Agora vou ler o teu post, hehe.
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